10 questões que qualquer Gestor de Voluntariado deve perguntar a um potencial empregador!
Como Líderes de Voluntários uma das nossas especialidades é (ou pelo menos devia ser) a habilidade para entrevistar alguém adequadamente.
3 min read
Andy Fryar, Better Impact (Australia Office)
:
Jul 6, 2021 9:22:01 AM
Eu tenho a sorte de viajar muito e conhecer muitos gestores de voluntariado de todas as esferas da vida no processo.
Tal como maior parte dos treinadores de gestão de voluntariado, eu apercebi-me que há um número de temas recorrentes que aparecem nas questões que me colocam. As mais óbvias relacionam-se com o recrutamento de voluntários e motivação, algo que não é surpreendente, mas além destes temas, também me colocam muitas questões relacionadas com coisas que incluem:
Não são as perguntas em si que constituem o problema, elas abordam de forma honesta e razoável problemas que precisamos de combater de tempo em tempo e é preciso que alguém as pergunte.
O problema para mim é em 90% destes casos a questão está a ser colocada a partir de uma posição à qual eu me atrevo de chamar de “fraqueza”. Isto é, muito frequentemente, eu acredito que os gestores de voluntariado se sentem impotentes nas suas posições quando chega a altura de fazer alguma mudança para beneficiar o programa, eles são quase sempre apologéticos na abordagem que adotam.
Bem, eu estou a desviar-me um pouco do assunto, mas aqui está o ponto de vista que quero explicar.
Eu acredito que demasiadas agências têm um equilíbrio errado e esqueceram-se de alguns dos princípios fundamentais sobre os papéis que os voluntários devem assumir nas nossas organizações – e eu desafio-o(a) a considerar se é altura de repensar como o papel deles funciona na sua situação.
Os voluntários são importantes para o sucesso de qualquer agência que os envolva. Para que fique claro, eu sou um enorme fã da diferença que voluntários bem liderados podem fazer. Mas eu pergunto esta questão a cada pessoa que lê sobre este Tópico Muito Falado: porque é que a tua agência envolve voluntários?
Claro que há uma panóplia de razões que podemos citar, desde “poupar dinheiro” a “trazer a comunidade para a nossa organização”. Mas o que é que está mesmo no fundo da sua envolvência com os voluntários? Em última instância, ela deveria ajudar a conseguir atingir os objetivos e a missão da sua agência (seja ela qual for). Para salvar uma floresta, para resgatar Pandas; seja para melhorar o estado da sua escola local; mitigar a pobreza; ou matar sapos cururu!
Quando nós entendermos bem isto poderemos começar a compreender que é a organização e o seu propósito que devem conduzir tudo o que se passa dentro da agência, e no que toca a envolver os voluntários, duas coisas são claras:
Agora não estou de forma alguma a sugerir que os voluntários são, de alguma forma, uma consideração secundária. De facto, é o staff sénior das nossas agências, na maior parte das vezes, que precisa de compreender que o facto de os voluntários possuírem os recursos adequados e de serem bem liderados constitui uma parte fundamental para a organização conseguir atingir a sua missão em primeiro lugar. Mas no final de contas, há um ponto fundamental que precisa de ser feito.
A organização e a sua missão são, em última instância, maiores que qualquer um dos seus indivíduos.
Se acreditarmos nisto, então certamente esta realidade poderá orientar as nossas políticas, práticas, direção e a forma como lideramos os nossos voluntários.
Então porque é que há tantas agências onde o gestor de voluntariado parece gastar todo o seu tempo a tentar apaziguar voluntários que não têm vontade de ajudar?
A disfunção começa quando nós permitimos que o nosso foco mude do que pretendemos alcançar.
Agora já consigo ouvir os vossos pensamentos sobre voluntários disfuncionais a ficarem zangados, a abandonarem a organização ou até a serem muito vocais sobre todo essa questão. Essas são realmente preocupações que requerem a sua atenção, mas será que vale mesmo a pena manter essas poucas pessoas que estão a prejudicar o seu programa se isso significar que não consegue manter os novos membros?
Novamente, deixem-me clarificar que não estou aqui a defender que devemos tratar mal os nossos voluntários, o nosso objetivo deve sempre ser liderar os voluntários de uma forma que os faça sentir bem preparados, orgulhosos do seu trabalho e que se sintam como verdadeiros contribuintes para a agência.
O que eu estou a sugerir, e isto e importante, é que como gestores de voluntariado profissionais, nós não precisamos de ser apologéticos quando fazemos o nosso trabalho ao insistir que os nossos voluntários sigam as diretrizes que nós definimos para eles!!!
Se nós vamos ser líderes de voluntários, então precisamos de dar o exemplo para os outros no lugar de andar às voltas a tentar apagar fogos. Por mais que os indícios sugiram que os futuros voluntários esperam uma liderança forte, é a altura ideal para começarmos a retificar isto em muitas das nossas agências.
Rich text modules are great since they are flexible and you can add an image, CTA, video, and of course... text!
Como Líderes de Voluntários uma das nossas especialidades é (ou pelo menos devia ser) a habilidade para entrevistar alguém adequadamente.
Bula!
Uma das questões mais comuns que me colocam é “Um gestor de voluntariado deve ser responsável por quantos voluntários?”. Ou por outras palavras, qual...